sexta-feira, 20 de abril de 2012

Refluxo, tô tirando as dúvidas…

 

Gosto de mais de assistir o bem estar… é um programa muito legal, e já que a médica que levei a Ana Luiza, não me explicou nada de nada, recorri ao site deles, para tirar um poucos das dúvidas que eu tenho! E na próxima consulta, confirmar tudinho com a Dr. Sandra!

Vou dividir com você aqui, o que eu aprendi!

Milhões de brasileiros têm refluxo, é um problema que atinge tanto crianças quanto adultos e causa queimação e retorno do alimento pelo esôfago, junto com o suco gástrico. Esse distúrbio é muitas vezes confundido com azia ou gastrite e é provocado por uma falha em uma válvula que separa o esôfago do estômago.

Ana Escobar também falou sobre como identificar o problema em bebês, que podem acabar se engasgando mais facilmente. ( que é o caso da Ana Luiza, se engasga com o vento )

Deitar a criança sempre um pouco mais inclinada, com a cabeça de lado, pode ajudar. Quando o estômago está muito cheio, o efeito pode ser pior.

No refluxo, o músculo na extremidade inferior do esôfago não desenvolveu direito ou é "fraco", fazendo com que o alimento volte em direção à boca. Em casos mais graves, o tratamento pode ser a cirurgia. O médico refaz a válvula para que ela fique firme e o conteúdo ácido (de pH 3, altamente corrosivo) do estômago não retorne para o esôfago.

Além de queimação no tórax e incômodo, o problema pode causar tosse, rouquidão, ronco e até sangue pela boca. Também pode piorar o quadro de pessoas hipertensas.

Refluxo em bebês
Se for muito frequente, pode levar à desnutrição, pois a criança deixa de ganhar peso em decorrência do excesso de vômitos, além de problemas respiratórios como pneumonia (o leite pode ir para o pulmão) e esofagite (inflamação do esôfago pela volta do suco gástrico). Se o problema persistir por mais de 20 dias, já pode haver lesões.

Todas as crianças nascem com a válvula do esôfago imatura. Até os 2 meses, é normal que o bebê tenha refluxo. A mãe pode desconfiar dessa situação quando o filho chora sem parar. Na consulta com o pediatra, é possível fazer três exames: cintilografia (ingerir leite com uma substância colorida, que aparece no resultado e mostra o caminho percorrido pelo líquido), raio X e pHmetria, uma sonda que mede o pH no esôfago durante 24 horas.

Cuidados recomendados:

- Deixar a criança no colo até arrotar;
- Evitar chacoalhá-la após a mamada;
- Colocá-la para dormir com o berço inclinado;
- Evitar pressionar o abdômen na troca de fraldas;
- Evitar alimentos proibidos;
- Engrossar o leite, se indicado pelo pediatra;
- Seguir a medicação corretamente.

 

DÚVIDAS E RESPOSTAS SOBRE REGURGITAÇÃO E REFLUXO GASTROESOFÁGICO

 

  1. O que é refluxo gastroesofágico (RGE)?

    Crianças pequenas estão sujeitas ao refluxo gastroesofágico (volta do conteúdo do estômago para o esôfago). Ele se manifesta através do vômito (quando o leite volta coalhado) e também pode acompanhado de regurgitação (quando o leite reflui, isto é, volta sem ser coalhado).

  2. O RGE é normal?

    O refluxo por si não é anormal. Quando essa freqüência é intensa pode levar a desnutrição (não ganho de peso pelos vômitos), a processos respiratórios, tais como pneumonia (leite pode refluir para o pulmão), esofagite (inflamação do esôfago, devido ao refluxo do conteúdo ácido do estômago).

  3. Por que ele ocorre?

    Não se sabe exatamente porque ele ocorre, mas "a grosso modo", poderíamos dizer que o músculo existente na extremidade inferior do esôfago é "fraco" ou subdesenvolvido. Isto permite o fluxo para trás, em direção a boca, do conteúdo alimentar. Por ocasiões de tosse, choro ou ato de evacuar, assim como pressão abdominal na troca de fraldas, a pressão do estômago é maior, favorecendo o refluxo.

  4. Como se faz o diagnóstico?

    O diagnóstico se faz através da história clínica do paciente (presença de vômitos e ou processos pulmonares freqüentes, falta de ganho de peso), estudos radiológicos (exame contrastado de esôfago e estômago) e mais recentemente através de exame denominado pHmetria.

  5. A criança já nasce com a doença do refluxo, ou ela irá se manifestar com o tempo?

    Todas as crianças nascem com a válvula do esôfago imatura. Até os dois meses (idade em que a válvula acaba de amadurecer), é normal que a criança tenha refluxo. A partir dessa idade, o problema passa a ser a quantidade de alimento refluído, pois se o volume for muito grande, a criança não terá um desenvolvimento saudável e isto pode causar maiores problemas à criança.

  6. O refluxo tem cura?

    Sim, desde que a criança faça dieta e tratamento, seguindo as orientações médicas quanto a medicação e as medidas posturais.

  7. Como deve ser a alimentação das crianças com refluxo? Que alimentos devem ser evitados?

    A alimentação das crianças com refluxo deve ser fracionada (volumes pequenos servidos várias vezes ao dia). Os alimentos que devem ser evitados são: frutas cítricas, refrigerantes, chocolate, açúcares concentrados (balas , doces etc.), iogurtes, chás, salgadinhos, produtos de tomate, café, frituras e comidas condimentadas. A dieta deve ser espessada de acordo com a recomendação do médico.

  8. Que frutas crianças com refluxo podem comer?

    Todas as frutas, com exceção das cítricas, podem ser dadas as crianças com refluxo. Algumas frutas, como mamão, goiaba, pêra e banana podem ser amassadas e usadas para engrossar e outros alimentos.

  9. O fato de a criança não arrotar após a alimentação tem alguma relação com o refluxo gastroesofágico?

    Não necessariamente. A forma com que a mãe carrega a criança pode fazer com que ela ao arrotar, reflua. A posição ideal para se colocar o bebe depois que ele mamou é "em pé no colo da mãe, de modo que não se faca nenhum tipo de pressão ou força para que ele arrote. Depois de mais o menos uma hora após amamentar, coloque-o de bruço no berço elevado. O importante é não exercer nenhum tipo de pressão no abdômen da criança.

  10. Tem dias em que as crianças têm refluxo com maior intensidade. Há algo que explique tal fato?

    Sim, vários fatores podem interferir no refluxo. Tipo de alimentação que a criança teve, a quantidade que comeu, a pressão que é exercida no abdômen da criança e a posição da mamada são alguns deles.

  11. O refluxo é hereditário?

    Alguns pesquisadores supõem que o refluxo seja hereditário, mas não existem pesquisas que comprovem tal fato.

  12. O estado emocional da criança tem influência no refluxo?

    Sim, os fatores emocionais podem influenciar todas as partes do corpo. Em alguns casos, o tratamento psicológico pode ser feito em associação com o medicamento.

  13. Todas as crianças com refluxo devem ter berço elevado?

    Não, depende da gravidade do caso. Se o caso for grave, o tratamento deverá ser rigoroso, com o berço elevado á metade do comprimento, formando um ângulo de 30º. Se a criança estiver se desenvolvendo normalmente e não apresentar problemas respiratórios (pneumonia) nem esofagite, basta engrossar o leite.

  14. Crianças maiores, com sete ou oito anos, devem dormir com a cama elevada?

    Para as crianças maiores não é necessário erguer tanto a cama, bastando apenas 30 centímetros. O importante é que elas não comam antes de dormir.

  15. Mesmo com a cama elevada e o suspensório, algumas crianças só conseguem dormir de lado. Esta posição é válida para o tratamento?

    Sim, desde que seja a posição lateral direita (deitado sobre o braço direito).

  16. O que é 'Cisaprida'?

    Cisaprida é uma medicação eficaz e segura no tratamento do R.G.E e da regurgitação. A medicação age coordenando os movimentos esofagogástricos, diminuindo a chance de refluxo.

 

Bom, espero ter esclarecido pra alguém ai!!!

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